As trevas abatem-se sobre mim Como corvos Que só me querem a morte. Tenho de chorar, Tenho de lamentar. Mas não desisto. Não desisto quando algo cai, Quando ambos sangramos Por palavras mais duras. De mãos dadas Pelas inumeras tempestades Eu não sairei daqui Não irei para longe, Do nosso jardim mais belo Do nosso olhar mais verdadeiro. Basta-me fechar os olhos, Enfrentar as trevas Amar-te puramente Caindo no nosso sono mais eterno.